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segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

As novas fronteiras tecnológicas




Por: Stênio Urbano Muniz.



Virou lugar comum dizer que o mundo se transformou em uma grande aldeia global. Mas as dimensões dessa aldeia têm sido assustadora, crescente e sem volta para o homem pós-moderno.

Quando Marshall McLuhan cunhou a denominação de “grande aldeia global” ele quis mostrar que as tecnologias, as mudanças geográficas estavam transformando o homem em um ser sem fronteiras, derrubando os espaços físicos pré determinado pelas antigas mídias em um território adfinito, sem paredes ou barreiras. A noção mais exata dessa desterritorização dos seres humanos são os ciberespaços cunhados na Internet.

Para termos uma suposta idéia da explosão do crescimento das novas tecnologias sociais é preciso voltar um pouco no tempo. Quando o rádio surgiu nos Estados Unidos durou em média 38 anos para sua propagação como meio de comunicação de massa no país, hoje seria inimaginável tamanho espaço de tempo para uma mídia se proliferar. A televisão durou pouco mais de 13 anos para expandir suas imagens e a Internet chegou aos lares dos americanos em um espaço de 4 anos.

Falando assim, parecem espaços de tempo pequenos entre o surgimento de uma mídia e sua proliferação entre os consumidores da comunicação de massa. Mas não é. Hoje, por exemplo, em apenas 9 meses uma aplicação do iPod para downloads tinha sido baixada na Internet por nada menos que 1 bilhão de pessoas no mundo todo. Um simples vídeo no YouTube pode transformar pessoas simples em celebridades.

O gigantismo das redes sociais, na Internet, parece algo surreal. Para muitos falar em rede social ainda parece algo abstrato, que essas exposições não existem, ou que esse texto não condiz com o que estamos vivendo. Mas como diz a frase de um certo Belchior: você pode até dizer que estou por fora, ou então que eu estou inventando, mas é você que ama o passado e que não vê que o novo sempre vem”.

Pois bem. As redes fazem parte do grande bolo comunicação criadas pelas empresas/conglomerados da comunicação como o Google para tomar os espaços vagos dos cidadãos comuns. Elas são o Orkut, Twitter, Facebook, Blogs, My Space, entre outras. Essas redes são espaços onde as pessoas, grupo trocam idéias afins, seja ela de cunho pessoal, de trabalho, ou identidade comum, estando você na China, numa vila ou no alto de uma montanha no Everest.

Transformando essas redes sociais em números temos uma vaga noção do que elas são. O Facebook em nove meses após ter sido criado já tinha 100 milhões de usuários trocando idéias afins nos Estados Unidos. No Brasil a rede que mais ganhou dimensão foi o Orkut sendo que 90% dos usuários dela no mundo estavam radicados na terra dos tupiniquins.

Gigantes como YouTube estão aí para dar a prova da massificação dos espaços virtuais. Só esse canal tem posto na rede 100,000,000 milhões de vídeos, dos mais bizarros aos mais complexos, dos mais inteligentes aos mais toscos. A Wikipédia se transformou no maior dicionário já feito pelas mãos do homem, com 13 milhões de artigos, textos, tudo publicados pelos seus usuários. Os blogs somam 200.000.000 em toda a galáxia dos espaços virtuais.

A Internet está aí pra redimensionar as fronteiras. Quebrar os muros. Talvez o Google saiba mais sobre a sua vida do que seus pais, sua namorada, seus amigos. Não há fronteiras, não há espaços, não há limites.

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